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A carga a ser alimentada pelo nobreak é um motor elétrico. E agora?

15 de janeiro de 2021

A carga a ser alimentada pelo nobreak é um motor elétrico. O que fazer?


Por Rogério do Espírito Santo


Além das interrupções no fornecimento de energia elétrica das concessionárias, fatos que acarretam em perdas de dados e prejuízos nas empresas de TI, quando falamos na alimentação das cargas de parques industriais e motores elétricos é preciso observar certas particularidades deste segmento econômico, quando o assunto é aplicação de nobreaks e energia ininterrupta de alta qualidade. 

 

O perfeito funcionamento do nobreak e a segura e adequada alimentação das cargas críticas no chão de fábrica depende da observação atenta de critérios específicos por parte do gestor de TI, analista ou responsável técnico, por parte da empresa contratante, e também por parte da equipe de vendas que vai fornecer os nobreaks, no momento do dimensionamento dos equipamentos.

 

Leia agora o nosso artigo e entenda quais os pontos mais importantes na hora de definir uma aplicação de nobreaks para alimentar com energia ininterrupta motores elétricos de máquinas industriais.



Antes de dimensionar a potência dos nobreaks, observe o tipo de partida elétrica.


Em todas as instalações de nobreaks, são diversos detalhes que precisam ser observados, antes de definir a aplicação ideal e dimensionar os nobreaks para alimentação das cargas.

 

No ambiente industrial existem alguns pontos determinantes para se chegar à aplicação certa. Falando no requisito dimensionamento dos nobreaks e deixando de lado, por hora, todos os pontos de influência em uma boa aplicação, temos os tipos de partidas elétricas. As características das partidas dos motores das máquinas do chão de fábrica são muito importantes para o dimensionamento correto dos nobreaks e a garantia de que a aplicação vai atender às necessidades do parque de produção, proporcionando uma operação segura e livre de interrupções e prejuízos.

 

Motores apresentam diferentes tipos de partidas elétricas, sendo a Partida Direta, Partida Estrela/Triângulo, Partida Soft-Starter e Partida Inversor de Frequência. Essas diferenças de partidas na hora de colocar os motores em funcionamento e garantir a demanda de produção implicam diretamente no dimensionamento da potência dos nobreaks. Segundo Marco Machado, projetista da Logmaster, outro fator determinante é a corrente de partida ou in-rush. “Essa corrente é encontrada, por exemplo, no momento do acionamento do motor e pode, em muitos casos, ter um valor de até 10 vezes a corrente nominal de operação do motor em regime”, explica. Marco.

 

De acordo com Marco, “um nobreak que não tenha capacidade de suportar sobrecargas destes níveis durante um determinado intervalo de tempo, será necessariamente incompatível com a aplicação, exibindo alertas de sobrecarga, acionando funções de proteção como o bypass, etc”, comenta.

 


Nobreak NiT 3300: Componentes e monitoramento para suportar os picos de corrente


O principal problema das aplicações de parques industriais é não analisar a fundo as partidas de motores e as características relacionadas às correntes elétricas originadas nesses acionamentos. Dimensionar equipamentos nobreaks sem uma informação criteriosa sobre as correntes das partidas dos motores pode danificar o nobreaks e gerar altos custos de manutenções, além de prejuízos indesejados.

 

Com experiência no atendimento às indústrias brasileiras, a Logmaster desenvolveu o nobreak NiT 3300 com tecnologia para corrigir este tipo de problema bastante comum nos parques produtivos. “Os nobreaks da família NiT 3300 utilizam semicondutores (IGBTs), dimensionados de forma a suportar os picos de corrente, de modo a evitar danos aos próprios nobreaks e o consequente desligamento das cargas”, explica Marco Machado.

 

Segundo Marco, o NiT 3300 conta com controle de limitação de corrente, que faz o monitoramento das cargas. “Dessa forma ajusta-se a demanda de potência exigida pelas cargas, porém de modo a manter a integridade e operação de todo o sistema”, explica.



O nobreak adequado oferece energia ininterrupta confiável, com menor custo de manutenção e aquisição.



Toda a compra de um nobreak vai entregar bons resultados se a instalação for pensada levando em consideração as características técnicas e dimensionamento da potência dos equipamentos, em comparativo com os riscos de desligamento das cargas, a integridade dos ativos de TI e os custos de manutenção. Em parques industriais acrescenta-se os tipos de partidas elétricas.

 

Uma conversa detalhada e uma análise do perfil das correntes elétricas e partidas de motores deve anteceder a compra do equipamento, para evitar adquirir um nobreak com custo acessível, mas que vai apresentar manutenções periódicas frequentes ou mesmo ter a vida útil reduzida, impactando no custo de aquisição, o que tem reflexos no custo/benefício do equipamento e nas margens orçamentárias e de lucro das empresas.


Informações: Marco Antônio Machado, Projetista Eletrônico da Logmaster.

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