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Veja como a energia elétrica chega nas empresas, as desvantagens das crises energéticas e entenda a importância da energia ininterrupta.
Conforme a EPE, em maio de 2022 o consumo de energia elétrica nacional aumentou 1% no setor industrial e 11% na área comercial. Isso se comparar ao mesmo mês de 2021.
Essas informações acima mostram que a economia brasileira está crescendo no pós-pandemia. Contudo, é preciso ligar o sinal de alerta. A crise energética no Brasil pode gerar muitos períodos de indisponibilidade elétrica para alimentar os negócios.
Em outras palavras, há uma necessidade corporativa de assegurar a alta disponibilidade operacional com energia ininterrupta. Veja mais a seguir.
Adiante, vamos explicar como a energia elétrica chega nas empresas:
· Geração: A geração de energia com hidrelétrica é a principal nas regiões como: Sul, Sudeste e Nordeste. Em contrapartida, no Norte a maioria da produção vem das usinas eólicas.
· Transmissão: Sabe aqueles cabos de aço suspensos em torres que são visíveis em uma viagem de carro na estrada? Esses recursos transmitem a energia elétrica.
· Distribuição: As empresas distribuidoras têm a missão de levar a energia elétrica para os clientes.
· Comercialização: A comercialização é o nome do processo comercial que envolve geradores, distribuidoras e clientes finais da energia elétrica.
A energia está escassa em vários países. Aliás, pela baixa oferta mundial de gás natural e carvão a China tem interrompido parte da produção.
As empresas chinesas são cadeias de abastecimentos globais. Sobretudo, se essas corporações deixam de produzir em grande escala há fortes impactos no comércio global.
De fato, na primeira quinzena de novembro de 2021, o consumo elétrico apresentou queda decorrente da pandemia. Então, sobrou certa oferta de energia.
Além disso, a EPE projeta o aumento na geração de cargas de energia em 3,7%, entre 2020 e 2024. Por isso, a mesma instituição prevê um crescimento do PIB em 2,9% (2023) e 3% (2024).
Para a EPE, nos anos iniciais do pós-pandemia vai existir uma expansão do setor industrial nacional. Entretanto, esse crescimento está limitado por baixas previsões na oferta da produção de energia.
Em síntese, a Firjan revela que 40% dos custos de produção industrial brasileira servem para despesas com energia elétrica.
"Imagine que você leva trabalho para casa e quando começa a digitar o relatório para entregar no dia seguinte a energia elétrica acaba. Ou, num sábado à noite, assistindo uma série com a família, a eletricidade falte. Frustrante, não é? Agora se isso acontecer durante uma cirurgia num hospital seria o caos e vidas estariam em risco". Ângelo Scomazzon, engenheiro eletrônico e diretor da Sultech Sistemas Eletrônicos.
A data foi em novembro de 2020. O local, Macapá. Com efeito, a explosão de 3 transformadores deixou quase 90% da população sem luz. Resultado: Caos urbano.
Esse exemplo ocorrido mostra como é centralizado o sistema de distribuição elétrica brasileiro, pois pequenos defeitos prejudicam o fornecimento para muitos clientes.
Apesar de que, para uma empresa, duas ou três horas sem eletricidade já significam uma tragédia corporativa. E isso pode ocorrer com mais frequência pela crise energética.
Em resumo, surge uma cadeia de adversidades generalizadas pela indisponibilidade elétrica. Por exemplo:
· A internet deixa de funcionar e caixas eletrônicos ficam desligados. Máquinas de cartão se encontram inoperantes assim como os aparelhos industriais.
· Não adianta explicar para os clientes nas filas que o sistema de frente de caixa está desligado por falta de energia.
· Os pacientes querem marcar consultas médicas sem esperar a disponibilidade de computadores. Alguns até ameaçam com processos na justiça.
· Donos de sites furiosos pelas páginas fora do ar porque os servidores da hospedagem estão off-line.
· Os varejistas desejam receber produtos no dia certo, sem desculpas do fabricante por falta de energia na fábrica.
Portanto, a indisponibilidade energética resulta em perda de confiança, lucros e credibilidade no mercado.
Quando a carga da rede regressa para a empresa os equipamentos correm perigo. Isso porque a tensão pode estar fora do padrão seguro. Como resultado, as máquinas não operam de maneira correta.
Em algumas situações, os eletrônicos ligam com uma configuração errada e exigem horas de trabalho da TI para reconfigurar. Isso se não há curtos-circuitos que levam os ativos tecnológicos direto para uma manutenção corretiva.
Para conter a improdutividade por falhas de entrega da concessionária, as corporações investem em dispositivos capazes de fornecer energia ininterrupta.
Dessa forma, esses recursos mantêm os eletrônicos conectados e em perfeito funcionamento, se falhar a distribuição da rede.
Isso quer dizer que quando faltar energia elétrica os aparelhos permanecem ligados. Desse jeito, a empresa continua o trabalho principal como se nada tivesse acontecido.
Esses meios mantêm em operação todos os ativos enquanto há durabilidade (ou, autonomia) nas baterias. Cada bateria é recarregada assim que volta a energia da concessionária.
Ao mesmo tempo, os dispositivos de energia ininterrupta também protegem as cargas de trabalho dos distúrbios de tensão durante o retorno do funcionamento na rede.
Nas palavras de Ângelo: "Posso dar um exemplo pessoal. Eu e minha esposa, numa sexta-feira à noite, nos preparamos para pedir o sushi do nosso fornecedor preferido quando faltou energia elétrica. Ligamos pelo smartphone para o restaurante mas ninguém atendeu".
"Na semana seguinte falei com o diretor da franquia e ele me disse que havia nobreak no servidor de informática, mas não havia na central telefônica. Veja, um erro de planejamento energético básico!", complementa Scomazzon.
"Os pedidos podiam ser lançados. Porém, não havia pedidos porque a comunicação acabou. Se houvesse energia ininterrupta na central telefônica o serviço de tele entrega não teria parado e o faturamento não cessaria", alerta Scomazzon.
"Na Sultech temos nobreaks e estabilizadores de tensão para evitar faltas e oscilações de energia elétrica que prejudicariam nossos servidores de dados e instrumentos de precisão". "Quando falamos de energia elétrica de qualidade não basta que se tenha uma tensão correta. É preciso que essa tensão seja senoidal, sem deformações pois se houver distorções, elas podem prejudicar nossos instrumentos e utilidades", diz Scomazzon.
"Nós que trabalhamos para garantir qualidade de energia não podemos abrir mão de um fornecimento absolutamente qualificado. E isso somente com energia ininterrupta", revela Ângelo.
Primeiramente, você acaba de descobrir algumas complexidades e incertezas na garantia de fornecimento elétrico das redes para as empresas a todo instante.
Em segundo lugar, e mais importante, estão as aplicações de energia ininterrupta. Se há falhas da concessionária, essas soluções certificam a alta produtividade corporativa e a segurança dos valiosos ativos tecnológicos.
Os sistemas de energia ininterrupta afastam diversos problemas operacionais e prejuízos, que vão desde os setores produtivos das organizações operando em baixa produção ou totalmente parados. O que pode acarretar em clientes insatisfeitos e decididos a propagar uma reputação negativa sobre a empresa. Problemas de operação podem gerar até despesas não previstas com reparos corretivos, reconfiguração de sistemas e reposição de equipamentos caros.
Em outras palavras, a energia ininterrupta é um ativo que afasta a situação das falhas no fornecimento de energia, constantes em todas as regiões do país, e torna a energia elétrica um vetor de crescimento para as empresas, enquanto na dependência apenas do fornecimento da concessionária, as organizações podem ter a energia elétrica como um centro de custos de operação.
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