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Quais informações mapear na análise técnica do parque de TI

27 de janeiro de 2022

A análise técnica do parque de TI requer o mapeamento de marcas dos equipamentos, validade, energia ininterrupta e outros aspectos.

A análise técnica do parque de TI deve ocorrer logo no começo do ano. Isso para reduzir as chances de falhas que prejudicam a alta produtividade de equipamentos críticos ao longo do ano

No contexto da indústria 4.0, com consumidores muito exigentes, essa avaliação garante que os ativos tecnológicos alcancem um excelente desempenho técnico para entregas de alta qualidade. Veja o que tem de ser mapeado na averiguação anual da infraestrutura de TI.


Como mapear a análise técnica do parque de TI?

O mapeamento dos ativos da Tecnologia da Informação pode reduzir custos, avaliar a entrega de energia ininterrupta para cargas críticas, encontrar gaps de produção, entre outros benefícios.

Mapear diferentes cenários é uma das tarefas da efetiva governança de TI, cada vez mais influente no desempenho empresarial, conforme Peter Weill. Considere essas 8 informações essenciais para o mapeamento analítico:

1 - Potência

A avaliação de potência é necessária, principalmente no que se refere aos equipamentos que alimentam cargas críticas.

É comum uma empresa investir em um nobreak e não atualizar esse recurso conforme expande o parque de TI, por exemplo. Se isso acontecer, o aparelho pode sofrer sobrecarga.

É imprescindível avaliar as condições das baterias, pois são elas que garantem o tempo de funcionamento do sistema em uma falta de energia. O teste consiste em desconectar a rede ou desligar o disjuntor de entrada e deixar o equipamento operando somente pelas baterias. Em casos críticos um técnico pode executar essa manobra ou se o equipamento tiver esse recurso ele pode ser programado para fazer isso automaticamente.


2 - Marcas

Um passo importante é conhecer as marcas dos equipamentos, pois a falta de padronização vai exigir mais tempo em contatos com fabricantes.

A verificação de marcas permite entender o panorama geral da TI e principalmente saber a quem recorrer em uma possível pane. Com esses dados é possível planejar dinheiro e tempo para prováveis reparos.


3 - Validade

Como saber se as máquinas ainda estão em linha de produção, descontinuadas ou obsoletas? Uma maneira está no levantamento da data de fabricação dos aparelhos.

Produtos antigos demandam um elevado custo de manutenção, tendo em vista a falta de peças para repor. Em virtude da análise técnica do parque de TI, a gestão constata se é ou não benéfico fazer o upgrade visando continuar a produção ininterruptamente.

4 - Energia ininterrupta

Saiba os detalhes da topologia dos nobreaks que fornecem eletricidade ininterrupta às cargas, pode parecer desnecessária esta informação, mas ela ajuda a destinar corretamente o uso em cargas críticas, mesmo com tudo na nuvem.

Esse conhecimento auxilia na confiabilidade, para atestar o fornecimento elétrico ininterrupto de cargas que não devem desligar.

Além de verificar o fornecimento de energia em servidores, os gestores atentos devem averiguar a autonomia elétrica para cargas críticas de segurança, pagamentos e outras operações vitais.

Shortbreak vs. nobreaks online

Se a infraestrutura possui equipamentos shortbreaks, a gestão de TI necessita reservar um tempo para administrar esses aparelhos menores, já que estes não possuem recursos de proteção automatizados. É exigido trocas de bateria frequentes e verificações mais constantes.

Já na administração de nobreaks online, é exigido um menor tempo de gerenciamento, pois estes equipamentos dispõem recursos de automatização e comandos remotos via software. Assista no vídeo para saber mais:

5 - Cronograma

Ao mapear o cronograma de manutenção preventiva dos aparelhos é preciso planejamento para certificar a alta produtividade ao decorrer do ano.

Com essas condições, é mais fácil seguir as manutenções corretivas no tempo certo. Isso aumenta a vida útil das tecnologias envolvidas no processo produtivo e atesta a disponibilidade das cargas críticas.

Cada relatório de manutenção conta um pouco da história do ativo de TI. Essa documentação forma um mapa de navegação para descobrir qual decisão tomar no futuro.

6 - Condições estruturais

Dispositivos conectados com a segurança das operações exigem mapeamento e atenção redobrada da equipe de TI.

Ao identificar a infraestrutura, o gestor consegue remanejar os dispositivos em melhores condições para as áreas críticas. Isso fortalece as condições para disponibilizar energia, de forma a garantir a alta produtividade.

7 - Classificação

A análise técnica do parque de TI classifica as condições tecnológicas. Esse tipo de conteúdo mostra quais aparelhos precisam de manutenção corretiva, preventiva ou estão prontos para uso com alta confiabilidade. Classificar os ativos fortalece o controle operacional da ilha de produção.

8 - Planos de investimento

Uma última etapa do mapeamento está nos planos de investimentos que levam em conta as necessidades presentes e futuras.

Para saber em que investir, o gestor analisa os pontos levantados nas etapas anteriores: Potência, marcas, tipos de equipamentos ideais, validade, a entrega de energia ininterrupta, entre outros.

Algumas práticas que podem reduzir os custos:

·        Avaliar a ilha de TI e os equipamentos em detalhes;

·        Estabelecer os primeiros contatos com fabricantes para negociar políticas de garantia e manutenção;

·        Realizar pesquisas de mercado.

Com essas 8 informações um gestor eficiente e com um bom planejamento, assegura uma excelente análise técnica do parque de TI. Após a conclusão, o mapeamento técnico deve ser encaminhado para a área financeira planejar os investimentos necessários para garantir alta produtividade.

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