Todo o investimento em aplicações de nobreaks envolve a expectativa com relação à eficiência da instalação e a relação custo-benefício. Um sistema de fornecimento de energia ininterrupta teoricamente seguro na hora da compra, pode passar a ser questionado se apresentar falhas e altos custos de reparos. No aspecto financeiro, a empresa pode acabar desembolsando mais recursos no pós-venda, para manter o bom atendimento e funcionamento do sistema às expectativas dos negócios.
Mas este é um cenário que pode ser evitado. Nenhuma empresa gostaria de ter um centro de custos, se este não está relacionado ao desempenho e crescimento dos resultados dos negócios. Nosso objetivo com este artigo é falar sobre como manter uma aplicação de nobreaks em perfeito desempenho, entregando tanto energia ininterrupta de qualidade, como as metas da equipe de TI. Para entender em detalhes essa questão, abordamos a importância do planejamento das manutenções preventivas. Leia o artigo e saiba mais sobre o assunto.
1- Organização operacional para a gestão do sistema de nobreaks
O primeiro ponto que é preciso entender em relação a um sistema de fornecimento de energia ininterrupta com nobreaks é que esses equipamentos são expostos a altos níveis de usabilidade. Muitas empresas praticamente não desligam seus nobreaks em nenhuma situação. Logo é preciso planejar a gestão de um sistema como esse, levando em consideração todas as características operacionais.
A experiência da Logmaster mostra que não é sempre assim que acontece. São poucas as empresas que têm esse entendimento sobre como fazer a manutenção de um sistema de energia ininterrupta, para minimizar riscos de falhas e atuar com um padrão elevado de segurança da informação e integridade dos ativos de TI. Muitas vezes, o nobreak segue em funcionamento e não recebe a devida manutenção, até que uma falha com potencial de interromper o andamento do negócio possa vir a acontecer.
Um comportamento deste tipo compromete não só o desempenho dos equipamentos, como um dos principais objetivos quando se busca uma instalação de fornecimento de energia ininterrupta segura, que é evitar prejuízos por falhas de energia elétrica, com maior garantia de integridade dos dispositivos eletrônicos. Quando a empresa percebe, tardiamente, os custos de manutenções dos nobreaks estão elevados e os prejuízos, inesperados, já estão nas planilhas do setor financeiro.
Uma equipe que não possui organização operacional em relação às manutenções preventivas dos equipamentos, sem dúvida irá refletir esse perfil elevando os custos e reduzindo as margens de lucro da empresa.
2- Diminuição do custo com hora técnica de especialistas em reparos de nobreaks
O segundo ponto que podemos ter como um dos benefícios do planejamento das manutenções preventivas de nobreaks e sistemas de fornecimento de energia ininterrupta é a diminuição do custo com hora técnica dos profissionais especialistas em reparos deste tipo de equipamentos.
É muito comum, na empresa que não faz as manutenções preventivas e não conta com o planejamento desses procedimentos, ter de atender as falhas que acontecem de forma repentina. Nesta situação, o atendimento necessita ser o mais rápido possível, porém a falta de um plano de atuação acaba levando o reparo para o turno da noite ou para os finais de semana. Isso porque, sem planejamento e um sistema de fornecimento de energia ininterrupta pensado para receber manutenções, é pouco provável que seja possível desligar nobreaks e servidores em pleno expediente comercial.
Os horários especiais e o tempo de disponibilidade dos profissionais especialistas em nobreaks, que também precisam entender o sistema de fornecimento de energia ininterrupta até então desconhecido ou pouco conhecido, acabam por elevar o custo para manter os equipamentos em bom funcionamento.
3- Organização da estrutura e mapeamento das conexões dos nobreaks e do sistema
Um sistema organizado, que seja possível entender onde estão conectados os cabos e quais dispositivos estão em funcionamento e porque, facilita muito a ação do técnico na hora de uma falha. Segundo a Supervisora de Pós-Vendas da Nobreak Sul, Luciane Gabe, é muito comum o especialista encontrar um sistema desorganizado, não sendo fácil entender onde os cabos estão conectados, quais dispositivos estão ativos e o que exatamente estão alimentando com a energia ininterrupta.
“Já atendemos um cliente que fez um reparo e deixou um switch de fora na hora de colocar o servidor em funcionamento. O sistema começou a operar, porem logo caiu, deixando a empresa sem energia e atendimento dos equipamentos”, conta Luciane. Um caso como este pode danificar dispositivos e levar a empresa a ter mais custos com manutenções ou até mesmo repor um equipamento novo.
A empresa que tem planejamento de manutenções preventivas mantém as conexões entre cabos e dispositivos mapeadas e organizadas, ou seja, um ambiente favorável para a atuação rápida do profissional responsável pelo reparo, o que quase sempre é esperado na hora de uma falha, mas nem sempre é possível, devido ao despreparo por parte da empresa. “A organização da estrutura é recomendada inclusive no manual dos nobreaks”, lembra Luciane.
4- Aumento da confiabilidade dos nobreaks e do sistema de fornecimento de energia ininterrupta
Como citamos no primeiro item deste artigo, nobreaks e dispositivos de TI são equipamentos que precisam ficar ligados por longas jornadas. “Nós temos muitos clientes que utilizam os nobreaks 7 por 24, termo que usamos para os clientes que usam sete dias por semana, 24 horas por dia”, explica Luciane.
Neste caso, somente as manutenções preventivas periódicas podem manter os dispositivos em perfeito estado de funcionamento, falando no básico em relação à eficiência dos sistemas de fornecimento de energia ininterrupta. Com o planejamento das manutenções preventivas, além do alto nível de funcionamento dos dispositivos, é possível obter um ganho de performance, com os ajustes e trocas de peças. Este aumento de desempenho otimiza o investimento inicial, reduz custos de manutenção e gera o ambiente favorável para o aumento dos resultados nos negócios.
“É como um carro, que necessita troca de óleo, filtro e revisões. O ideal é que se faça manutenções preventivas, inclusive no período de garantia. Muitos não fazem ou podem pensar que o equipamento, por ser novo, não precisa de manutenção, mas esse tempo, fazendo preventivamente todos os cuidados, aumenta significativamente a confiabilidade e a vida útil dos equipamentos”, explica Luciane.
5- Economia e gestão da vida útil dos nobreaks
A falta de manutenções preventivas resulta em má gestão das peças e circuitos dos nobreaks e dos componentes e dispositivos da aplicação. Segundo Luciane, nobreaks que são desligados no fim do expediente e nos finais de semana, de forma geral, podem receber manutenções de seis em seis meses. Já equipamentos que funcionam 7 por 24 necessitam de manutenções de quatro em quatro meses, para a otimização da vida útil dos equipamentos e gestão da instalação, ao que se refere em desempenho e economia.
“Alguns equipamentos ficam em lugares com temperatura controlada, o ambiente extremamente limpo, mas tem equipamentos que ficam em lugares hostis, com muito pó, não possuindo controle de temperatura. Esses precisam de manutenções mais seguidas”, esclarece. “O ideal é saber no momento da compra que é necessário realizar fazer manutenções. As baterias têm vida útil e tempo de funcionamento pelo fabricante, assim como outros componentes”, acrescenta ela.
Como exemplo, Luciane cita ambientes como o de um posto de gasolina: “os equipamentos têm a parte de ventilação, então é preciso manter os ventiladores bem limpos. Se os nobreaks ficarem em um porão, com muito pó, não vai ventilar corretamente. Se tiver muita umidade no ar ou alguma substância corrosiva, o túnel de vento vai puxar para dentro do equipamento e fazer isso circular, causando oxidação em componentes e circuitos”, comenta.
6- Paradas inesperadas e prejuízos
“É bem diferente ter o controle dos equipamentos, com manutenções e relatórios com todas as informações e orientações preventivas. A empresa sabe o equipamento que tem em mãos”, conta Luciane. Já o ambiente corporativo que não conta com o planejamento de manutenções preventivas, está sujeito a uma falha grave, provocando a interrupção da operação.
Neste cenário fica difícil escapar de prejuízos relacionados à aplicação de fornecimento de energia ininterrupta, aos ativos de TI de forma geral e ao desempenho e reputação da empresa junto aos clientes. Muitos ambientes são críticos, não podem ocorrer falhas, como hospitais, empresas de Telecom e internet, que possuem sistemas conectados a dispositivos de informática e emissões de notas fiscais, por exemplo.
As paradas inesperadas podem resultar em perdas de dados, consertos em um número maior de peças, hora técnica mais cara, prolongada e perda de produtividade. Também é preciso destacar que em momentos de paradas inesperadas, normalmente a empresa solicita um atendimento imediato, e isso nem sempre é possível, porque a equipe pode estar em atendimento. Outra questão é o conhecimento sobre estado dos nobreaks e do sistema de fornecimento de energia ininterrupta. “Com clientes que fazem as manutenções preventivas nós sabemos como estão os equipamentos e previamente que recursos a empresa possui, se possui estoque de peças, se possui backup, se contam com baterias. Fica mais fácil uma ação rápida, diferente daqueles clientes que não entram em contato há dois anos e de repente ligam e pedem para resolver um problema”, esclarece Luciane.
As manutenções preventivas atuam como o diferencial para empresas que não abrem mão de um maior desempenho e otimização do investimento inicial
As manutenções preventivas impactam em toda a gestão do sistema de energia ininterrupta, desde a vida útil dos nobreaks, até todo o centro de custos que compõem a gestão da instalação, passando pela eficiência da equipe de TI, até a performance da empresa.
O planejamento das preventivas pode funcionar como um método de transformação na eficiência operacional e cultura das empresas, impactando não só no ambiente da aplicação, gestão e estrutura, como no desenvolvimento dos profissionais responsáveis.
Informações: Luciane Gabe, Supervisora de Pós-Vendas da Nobreak Sul, representante Logmaster.
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