Um ano de alta produtividade demanda a avaliação da vida útil do nobreak. Com essa análise um gestor pode saber se há condições para garantir o fornecimento de energia ininterrupta e evitar prejuízos, caso ocorram falhas operacionais das cargas críticas.
Para isso, separamos 6 pontos para serem identificados, visando descobrir se está sendo feito o necessário para uma vida longa e produtiva nos nobreaks corporativos:
1 - Curva da banheira
De acordo com
John Oakland, a curva que resulta na taxa de falha com relação ao tempo se chama “curva de banheira”. Ela determina os períodos de garantia e manutenção.
Aplicável aos nobreaks, o conceito de curva da banheira engloba 3 fases:
1. O nobreak é fabricado e segue ao setor comercial para ser vendido. Após a aquisição, ele vai ser instalado e começa a funcionar no local de instalação da empresa dos clientes;
2. Nos primeiros meses de operação, os aparatos se ajustam para alcançar o melhor desempenho, até estabilizarem o nobreak no funcionamento perfeito;
3. No decorrer do tempo, as peças entram em processo de degradação. O desempenho reduz na medida em que não ocorrerem manutenções regulares para avaliação e possíveis trocas de componentes.
O gestor de TI deve saber em que etapa estão os nobreaks. Aparelhos na fase 3 precisam de intervenção no sentido de ser feito uma análise das peças, tomando providências para manter a alta disponibilidade. É aconselhável uma manutenção preventiva a cada 3 ou 4 meses.
Diversas peças sensíveis compõem os nobreaks. Se ocorrerem problemas que envolvam alguma peça é sinal de que a vida útil do equipamento pode estar em risco.
Por exemplo, imagine que um ventilador de nobreak não funcione direito pelo excesso de poeira. O vento fraco espalha impurezas para outros itens internos, que estão muito aquecidos pela escassez de ventilação adequada.
Sendo assim, se inexistem manutenções frequentes para trocas de engrenagens, o nobreak não garante um futuro produtivo.
Conforme o e-book, “O que um gestor precisa saber sobre sistemas de energia ininterrupta”, elementos tecnológicos são eficientes se recebem manutenções corretas e no prazo certo.
Os relatórios de manutenção são documentos para um gestor de TI avaliar a durabilidade do nobreak. Essa documentação conta a história de reparos dos equipamentos para a gestão deliberar visando a validez para a alta produtividade.
Excelentes relatórios de reparos preventivos e corretivos agregam informações completas que auxiliam a análise de viabilidade e da vida útil do nobreak. Exemplos:
· Peças trocadas;
· Tipos de baterias instaladas;
· Razão da substituição dos componentes;
· Previsões do que deve ser realizado nas próximas manutenções.
Dados da vida útil dos nobreaks estão nos dados de fabricação. Modelos descontinuados têm chances de estarem mais desgastados do que edições novas, a depender das possibilidades de manutenção.
Nobreaks antigos e continuados, com a manutenção em dia, duram diversos anos com um funcionamento adequado. Em contrapartida, um nobreak novo que não é reparado ao longo dos primeiros meses de operação pode ter uma vida útil menor.
Se a edição está descontinuada, quer dizer que o fabricante não produz peças de reposição, provavelmente. Isso vai custar um investimento maior e uma demanda de tempo para fabricar peças personalizadas, gerando indisponibilidade produtiva.
A relação da autonomia do nobreak com o banco de baterias é direta. Esses aparelhos garantem mais energia ininterrupta na medida em que o banco tem maior disponibilidade.
Para funcionar com perfeição, todo os itens que compõem o nobreak apresentam uma durabilidade específica, inclusive a bateria.
Portanto, dependendo da marca, o equipamento dura décadas se receber manutenções preventivas, podendo ocorrer trocas de baterias e de outros itens.
Se o banco de baterias está danificado ou em ambientes desaconselháveis para a instalação, então há um comprometimento na validade dos outros componentes do nobreak.
Diante das demandas de transformação digital, diversas empresas evoluem os parques de TI, esquecendo de investir em outros nobreaks para alimentar o sistema de retaguarda.
É preciso ter atenção quanto a esse item. Negócios dentro desse contexto reduzem a validez do nobreak. Há possibilidades de sobrecargas, prejudiciais para a funcionalidade de cargas críticas, pois podem exigir manutenção corretiva e indisponibilidade por longos períodos.
As condições ambientais em que estão instalados os nobreaks dizem muito sobre a provável durabilidade.
Os nobreaks são mais duráveis se estão em locais limpos, com pouca umidade e com circulação de ar. A climatização não deve ultrapassar os limites informados no manual do proprietário. A instalação a 10 cm da parede é aconselhável.
Instalações bem mantidas e com manutenções periódicas se comportam com padronização e previsibilidade, reduzindo falhas operacionais ou acidentes.
Um equipamento nobreak não tem uma validade definida. A avaliação da vida útil depende dos critérios como performance de peças, manutenção, marcas, condições estruturais e ambiente da instalação.
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