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Como avaliar a vida útil dos nobreaks da sua empresa!

4 de fevereiro de 2022

Estabilidade térmica, reparos e manutenção em dia e limpezas regulares são evidências de longa validade para equipamentos críticos como nobreaks.

Um ano de alta produtividade demanda a avaliação da vida útil do nobreak. Com essa análise um gestor pode saber se há condições para garantir o fornecimento de energia ininterrupta e evitar prejuízos, caso ocorram falhas operacionais das cargas críticas.

Para isso, separamos 6 pontos para serem identificados, visando descobrir se está sendo feito o necessário para uma vida longa e produtiva nos nobreaks corporativos:

1 - Curva da banheira

De acordo com John Oakland, a curva que resulta na taxa de falha com relação ao tempo se chama “curva de banheira”. Ela determina os períodos de garantia e manutenção.

Aplicável aos nobreaks, o conceito de curva da banheira engloba 3 fases:

1.   O nobreak é fabricado e segue ao setor comercial para ser vendido. Após a aquisição, ele vai ser instalado e começa a funcionar no local de instalação da empresa dos clientes;

2.   Nos primeiros meses de operação, os aparatos se ajustam para alcançar o melhor desempenho, até estabilizarem o nobreak no funcionamento perfeito;

3.   No decorrer do tempo, as peças entram em processo de degradação. O desempenho reduz na medida em que não ocorrerem manutenções regulares para avaliação e possíveis trocas de componentes.

O gestor de TI deve saber em que etapa estão os nobreaks. Aparelhos na fase 3 precisam de intervenção no sentido de ser feito uma análise das peças, tomando providências para manter a alta disponibilidade. É aconselhável uma manutenção preventiva a cada 3 ou 4 meses.

2 - Desempenho dos componentes

Diversas peças sensíveis compõem os nobreaks. Se ocorrerem problemas que envolvam alguma peça é sinal de que a vida útil do equipamento pode estar em risco.

Por exemplo, imagine que um ventilador de nobreak não funcione direito pelo excesso de poeira. O vento fraco espalha impurezas para outros itens internos, que estão muito aquecidos pela escassez de ventilação adequada.

Sendo assim, se inexistem manutenções frequentes para trocas de engrenagens, o nobreak não garante um futuro produtivo.

3 - Cronograma de manutenção

Conforme o e-book, “O que um gestor precisa saber sobre sistemas de energia ininterrupta”, elementos tecnológicos são eficientes se recebem manutenções corretas e no prazo certo.

Os relatórios de manutenção são documentos para um gestor de TI avaliar a durabilidade do nobreak. Essa documentação conta a história de reparos dos equipamentos para a gestão deliberar visando a validez para a alta produtividade.

Excelentes relatórios de reparos preventivos e corretivos agregam informações completas que auxiliam a análise de viabilidade e da vida útil do nobreak. Exemplos:

·        Peças trocadas;

·        Tipos de baterias instaladas;

·        Razão da substituição dos componentes;

·        Previsões do que deve ser realizado nas próximas manutenções.

4 - Fabricantes e data de fabricação

Dados da vida útil dos nobreaks estão nos dados de fabricação. Modelos descontinuados têm chances de estarem mais desgastados do que edições novas, a depender das possibilidades de manutenção.

Nobreaks antigos e continuados, com a manutenção em dia, duram diversos anos com um funcionamento adequado. Em contrapartida, um nobreak novo que não é reparado ao longo dos primeiros meses de operação pode ter uma vida útil menor.

Se a edição está descontinuada, quer dizer que o fabricante não produz peças de reposição, provavelmente. Isso vai custar um investimento maior e uma demanda de tempo para fabricar peças personalizadas, gerando indisponibilidade produtiva.

Nobreaks e baterias

A relação da autonomia do nobreak com o banco de baterias é direta. Esses aparelhos garantem mais energia ininterrupta na medida em que o banco tem maior disponibilidade.

Para funcionar com perfeição, todo os itens que compõem o nobreak apresentam uma durabilidade específica, inclusive a bateria.

Portanto, dependendo da marca, o equipamento dura décadas se receber manutenções preventivas, podendo ocorrer trocas de baterias e de outros itens.

Se o banco de baterias está danificado ou em ambientes desaconselháveis para a instalação, então há um comprometimento na validade dos outros componentes do nobreak.

5 - Condições estruturais

Diante das demandas de transformação digital, diversas empresas evoluem os parques de TI, esquecendo de investir em outros nobreaks para alimentar o sistema de retaguarda.

É preciso ter atenção quanto a esse item. Negócios dentro desse contexto reduzem a validez do nobreak. Há possibilidades de sobrecargas, prejudiciais para a funcionalidade de cargas críticas, pois podem exigir manutenção corretiva e indisponibilidade por longos períodos.

  6 - Ambientes do nobreak

As condições ambientais em que estão instalados os nobreaks dizem muito sobre a provável durabilidade.

Os nobreaks são mais duráveis se estão em locais limpos, com pouca umidade e com circulação de ar. A climatização não deve ultrapassar os limites informados no manual do proprietário. A instalação a 10 cm da parede é aconselhável.

Instalações bem mantidas e com manutenções periódicas se comportam com padronização e previsibilidade, reduzindo falhas operacionais ou acidentes.  

Um equipamento nobreak não tem uma validade definida. A avaliação da vida útil depende dos critérios como performance de peças, manutenção, marcas, condições estruturais e ambiente da instalação.


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