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3 dicas indispensáveis para um raio x inicial em um parque de TI instalado

24 de agosto de 2020

Veja 3 dicas indispensáveis para um raio x inicial em um parque de TI instalado!

Ao chegar em uma nova empresa, o primeiro desafio do gestor de TI é conhecer o parque de tecnologia da informação já instalado. Ter domínio do território que vai ser uma espécie de palco, para uma atuação de alta performance, é de suma importância. Entender quais cargas críticas estão sendo alimentadas corretamente e onde a empresa deveria estar dando mais atenção. Os equipamentos utilizados estão realmente em boas condições?


E qual a maturidade da empresa? São perguntas que já podem ser respondidas em um raio x inicial. Uma avaliação mais detalhada que vai gerar algumas decisões bem importantes, que vão impactar tanto na gestão de recursos como nos processos e ações do dia a dia. 


Para que você entenda como começar bem em um novo departamento de TI, nós preparamos este artigo, para você já construir excelentes resultados desde o primeiro dia. 


Boa leitura!


Comece pelo inventário dos produtos do parque de TI


O primeiro passo é fazer o levantamento de todos os dispositivos utilizados no parque de TI. Muitos profissionais desconhecem sobre quais os equipamentos estão sendo utilizados pela empresa. Essa postura dificulta a resolução de problemas, porque quando uma falha inesperada acontece, o gestor não sabe com que tipo de equipamento está lidando.


A avaliação dos dispositivos também é um indicador da maturidade da empresa com relação à gestão da energia ininterrupta. Muitas empresas não têm um padrão definido para fazer a gestão das cargas que precisam ser alimentadas, utilizando nobreaks profissionais em um determinado departamento, mas em outro, utiliza-se nobreaks domésticos short break, o que pode indicar uma provável falha à vista. 


É muito comum empresas com um número considerável de lojas ainda não ter maturidade com as cargas críticas, estando à mercê da sorte. Nesse caso, como gestor de TI, você deve indicar para a empresa que determinadas cargas precisam ser alimentadas com equipamentos profissionais confiáveis, para evitar de perceber tal situação quando um problema inesperado surgir e prejudicar a operação. 


No inventário dos produtos do parque de tecnologia da informação, identificando o tipo de nobreak utilizado, o gestor já pode mapear onde podem ocorrer possíveis problemas e deixar claro que determinadas situações são difíceis de controlar pela equipe, caso os equipamentos adequados não sejam alocados.


Entenda qual a real qualidade técnica dos Nobreaks e dispositivos da TI 

Depois de conhecer cada equipamento utilizado no parque de tecnologia da informação, o Gestor de TI precisa entender a real qualidade de cada dispositivo. É muito comum, ao questionar sobre a qualidade de um nobreak ou banco de baterias, por exemplo, receber como resposta: “nunca deu problema”. O gestor de TI se dá por satisfeito e acredita estar em terreno seguro. Em algumas semanas, o equipamento é exigido e uma falha interrompe a operação, gerando prejuízos significativos. A primeira pessoa convidada a responder pelo acontecido é o gestor de TI, que havia dado o equipamento como em perfeitas condições.

 

Para evitar esse tipo de problema e acabar comprometendo a operação da empresa e a sua credibilidade como gestor de TI, teste os equipamentos antes de confirmar a qualidade e confiabilidade dos dispositivos. No caso de nobreaks, simular uma falta de energia elétrica é a melhor alternativa, para entender qual a qualidade do banco de baterias e a autonomia da aplicação. Os nobreaks podem estar dimensionados com menos autonomia do que realmente é necessário, gerando queda de um sistema, por exemplo. Da mesma forma, o banco de baterias pode não estar em perfeitas condições, uma das baterias pode estar no fim da sua vida útil, o que é um risco eminente para a empresa.

 

Um gestor de TI precavido deve mapear os equipamentos, indicando quais estão em perfeitas condições técnicas e quais podem apresentar danos em breve. 


Identifique quais dispositivos da TI podem ser aproveitados e quais devem ser descartados



A organização dos equipamentos da TI é importante para manter o gestor consciente sobre quais dispositivos estão em perfeitas condições, quais podem ser aproveitados e quais devem ser descartados pela empresa. Ficar acumulando equipamentos pode confundir o gestor na hora de uma troca de banco de baterias ou substituição de um dispositivo.

 

Mapear o ciclo de vida útil de cada produto significa economia para a empresa e segurança para o trabalho da equipe. Muitos equipamentos podem oferecer um bom desempenho e contar com a garantia do fabricante ou empresa de manutenção técnica. Já alguns dispositivos podem não valer a pena consertar, sendo necessário a identificação desses equipamentos e o descarte.


Faça o levantamento das necessidades de manutenção de cada produto e planeje os reparos com a diretoria. Sobre os equipamentos que serão descartados, consulte um especialista para avaliar se é possível o aproveitamento de algumas peças. Nas compras futuras, esses componentes podem ser utilizados em alguma necessidade eventual, gerando economia e agilidade na solução de problemas.


Para ficar mais prático, você pode organizar tudo em uma planilha, com as informações principais sobre cada dispositivo. Veja imagem abaixo: 


Você pode colocar ainda outras informações que podem ser importantes, como a localização física, área ou setor que o dispositivo atende, onde fica o DSJ de alimentação e o quadro de distribuição se houver. Questões sobre o ambiente, como temperatura, espaço para manutenção do nobreak e do banco de baterias também podem ser inseridas. 


O gestor de TI deve saber tudo sobre a qualidade dos equipamentos que serão utilizados para garantir o desempenho da equipe e a performance da empresa.

A avaliação inicial faz a diferença na percepção de valor no trabalho do gestor de TI e no desempenho da empresa

A maturidade na gestão da qualidade da energia ininterrupta passa pela atenção aos pontos fracos e pontos fortes da empresa, relacionando o tipo de dispositivo utilizado com o estágio da visão da empresa sobre a importância da qualidade da energia e os impactos no desempenho da equipe e no negócio.


Este passo inicial pode significar o desenvolvimento de uma nova forma de ver processos e o planejamento de desenvolvimento do setor de TI. Também é importante para que o gestor de TI possa construir uma cultura e gestão coerente com os aportes de investimentos da empresa, justificando o valor para cada novo equipamento contratado e os objetivos da implantação do dispositivo, dentro do sistema de TI.



Informações: Reginaldo Silva, Diretor Comercial Logmaster   

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