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Uma aplicação centralizada ou nobreaks pequenos. Qual a melhor estratégia?

2 de setembro de 2020

Uma aplicação centralizada ou nobreaks pequenos. 

Saiba qual a melhor estratégia para esse tipo de situação.

A qualidade do fornecimento de energia ininterrupta, bem como as topologias dos nobreaks, são decisões estratégicas de cada empresa. Nenhuma equipe de TI consegue oferecer uma operação de alto nível com servidores e sistemas em risco, assim como os clientes também não vão ter uma boa imagem e fazer indicações de empresas que demoram para realizar os atendimentos e tickets de suporte. Portanto, antes de definir quais os nobreaks que realmente atendem às necessidades da sua empresa, você precisa avaliar as implicações estratégicas. 


É importante ter visão de negócios. Não basta apenas ter foco no baixo custo imediato, o chamado custo de aquisição, porque essa pode ser uma métrica enganosa. Equipamentos com baixo custo podem não atender às demandas do setor de TI, além de precisar de mais orçamento para reposição de peças e manutenção. 


Leia este artigo e entenda como tomar a decisão certa na hora de optar pela aplicação de nobreaks para o fornecimento de energia ininterrupta para a operação da sua empresa. 



Avaliando a estrutura da empresa disponível para os nobreaks


Um ponto que pode influenciar na decisão sobre que tipo de nobreak escolher para fornecer energia ininterrupta pode ser a estrutura disponível na empresa. Algumas organizações têm espaço reduzido e por isso a diretoria opta por implementar o menor equipamento possível, já que esse tipo de nobreak também apresenta um custo menor. 


Um espaço adequado pode ser obstáculos em um primeiro momento para a instalação de nobreaks de grande porte, fabricados para atender a demanda corporativa, mesmo assim, o indicado é fazer uma avaliação mais detalhada com um especialista. 


Uma empresa pode ter operação em um espaço pequeno, mas precisa de alta disponibilidade de energia ininterrupta, como é o caso das empresas de telecom e links de acesso à Internet, que precisam atender clientes 24 horas por dia, 7 dias por semana. Neste cenário, o fator de decisão não pode ser o tamanho do nobreak e sim a segurança da informação e autonomia de energia que o equipamento agrega à demanda operacional da empresa. 


Portanto, não torne o espaço físico da sua empresa o ponto forte da decisão, consulte um especialista para avaliar uma forma eficiente de solucionar esse problema. 



Defina quais as cargas críticas precisam ser atendidas pelos nobreaks

Antes de definir a estratégia de aplicação, o gestor de TI deve entender quais cargas críticas precisam ser atendidas pelos nobreaks. Servidores e outros ativos de TI são os primeiros dispositivos apontados, mas esses são os únicos centros operacionais que precisam de disponibilidade de energia confiável? Muitas vezes as empresas deixam de fora cargas importantes, como equipamentos de segurança, por exemplo, ou outras ilhas de negócios que precisam operar sem falhas.


Depois de dimensionar as cargas que precisam ser atendidas, você como gestor pode avaliar se equipamentos short breaks, indicados normalmente apenas para uso doméstico, são dispositivos que oferecem tecnologia suficiente para atender à demanda. Talvez você precise considerar uma aplicação mista, com short breaks e outros equipamentos profissionais. Mais uma vez, a melhor opção é consultar um especialista para entender a decisão no médio e longo prazos. Não dê todo o crédito para as expectativas com foco no curto prazo. Nobreaks profissionais apresentam um ciclo de vida longo, isso pode fazer uma grande diferença. 


Que topologia de nobreaks oferecem a qualidade de energia que a empresa precisa?



Qual é a expectativa da empresa com relação à qualidade de energia e segurança da informação? Essa é uma pergunta que o gestor de TI deve responder, antes de indicar a aplicação. Se você fez um mapeamento detalhado das cargas críticas que precisam ser atendidas, você já sabe quais áreas da empresa precisam de total confiabilidade e quais áreas podem receber equipamentos com uma qualidade inferior.


Um short break é desenvolvido para o uso doméstico, não para empresas. Por isso, esse tipo de equipamento não oferece uma energia confiável para um ambiente corporativo. Para entender melhor essa questão, quando a energia da concessionário é recebida pelo short break, o equipamento alimenta as cargas. Quando acontece a falta de energia, o  short break transfere a energia para o inversor, que repassa a energia armazenada nas baterias para os equipamentos, com uma forma de onda que pode ser as chamadas “quadrada”, “pseudo senoidais”, “trapezoidais”, “semi senoidais”, isso porque esse dispositivo não tem tecnologia para correção da energia. 


Já um nobreak de topologia profissional, mantém as cargas alimentadas pelo inversor, logo seu tempo de transferência é zero, e está sempre protegendo as cargas contra os distúrbios elétricos. Isso porque foi desenvolvido com tecnologia para essa finalidade, ou seja, para atender uma estrutura corporativa.


O item qualidade de energia precisa ser avaliado detalhadamente, antes de passar a especificação dos equipamentos para o setor de compras.

Atenção com o planejamento financeiro

Para ter um planejamento financeiro eficiente e compatível com a realidade dos centros de custos da empresa, o gestor de TI deve considerar dois aspectos: o custo de aquisição e o custo de propriedade.


“O custo de aquisição é aquele aporte financeiro necessário para adquirir o nobreaks, já o custo de propriedade são os recursos financeiros necessários para manter o perfeito funcionamento, durante toda a vida útil do equipamento”, explica
Reginaldo Silva, Diretor Comercial da Logmaster. “É muito comum ver profissionais de TI apresentando só o custo de aquisição para as empresas”, comenta ele.


O mais indicado é avaliar todo o ciclo de vida dos equipamentos e entender como vai se dar a manutenção e a reposição de peças, por exemplo. Segundo Leonardo Thetinski, Gerente de Contas da Logmaster, equipamentos do tipo short breaks apresentam um ciclo de vida muito mais curto, diferente de um nobreak profissional, e ainda precisam de troca de baterias em um ciclo entre um ano e um ano e meio. Na ponta do lápis, analisando os custos em quatro anos, quando o nobreak profissional vai ter a primeira troca de baterias, a conta acaba sendo bem mais alta, em muitos casos.


“Uma empresa que tem 60 short breaks, precisa trocar 60 baterias em um ciclo de um ano e meio, na melhor das hipóteses. Precisamos considerar a mão de obra para essa troca de baterias. Isso sem contar a reposição de produtos, que também vai ser necessária, porque equipamentos short breaks não têm uma vida muito longa”, explica Leonardo. 


É preciso ter atenção para a realidade do planejamento financeiro ao decidir pela aplicação de nobreaks, para não entrar em um ciclo de cinco anos de gastos excessivos e desnecessários. Depois de deixar o tempo passar, sem uma conversa franca sobre a maturidade da empresa com relação à energia ininterruptas, pode ficar bem mais complicado de explicar os gastos da organização até então. Sugestão: puxe a cadeira e converse com a diretoria, antes que essa conta fique grande demais.

Expectativas de atuação profissional não são compatíveis com equipamentos

tipo short breaks

Equipamentos short breaks podem ser utilizados em empresas? Sim podem, mas não sem antes uma análise competente e transparente por parte do gestor de TI. É preciso determinar onde o uso desse tipo de equipamento não vai estar conflitante com a filosofia de negócios e as expectativas da empresa. Uma ilha de impressoras jato de tinta, por exemplo, pode ter uma importância diferente dos terminais de atendimento ao cliente. Se uma impressora ficar desligada por mais de uma hora, não vai gerar prejuízos e danos patrimoniais, já o terminal de atendimento ao cliente, fora do ar, pode causar prejuízos consideráveis. 


Mapear as cargas críticas mais importantes é o primeiro passo. Em seguida avalie o nível de maturidade da empresa e depois marque uma reunião para explicar a importância da energia ininterrupta de qualidade. É muito melhor do que aceitar uma dor de cabeça que só vai crescer no médio e longo prazo. Para atender cargas essenciais, uma aplicação centralizada é sempre a melhor escolha. Além da qualidade do nobreak e a alimentação das cargas, tem também o nível profissional da performance. Estamos na era das máquinas, da automação de processos e aumento de produtividade. Você vai querer perder tempo visitando setores de uma empresa que tem 50 ou 60 short breaks para resolver problemas? E se a empresa for uma rede com 50 lojas, como você vai fazer para atender essa demanda? 


Gerenciar os nobreaks e as cargas em um único software faz muita diferença na qualidade do trabalho do gestor e na performance da equipe. Sendo assim, não trate esse assunto como algo simplista e pouco importante. Encare com seriedade e troque a dor de cabeça por bons resultados nos negócios. 

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Informações: Reginaldo Silva, Diretor Comercial Logmaster.


Leonardo Thetinski, Gerente de Contas Logmaster

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